Jazz Factory Music & Art

Ambiente aconchegante e acolhedor, música e comida de boa qualidade, carta de vinhos poderia ser melhor assim como a disposição das mesas do ambiente para uma melhor visualização dos shows.

Admirava a casa pelas redes sociais, principalmente pelas atrações musicais de muita qualidade e resolvi entrar em contato para fazer um bico de garçom, já que estou começando minha vida em São Paulo. Assim, consegui esse bico em uma sexta-feira: cheguei às 17h30 e saí por volta da 1h da manhã. No fim do expediente, o proprietário disse que tinha gostado muito do meu trabalho e que me chamaria novamente. A esposa dele comentou que o pagamento seria feito na terça-feira — mas infelizmente nunca recebi esse dia de serviço. Minha manifestação aqui não é pelo fato de não ter recebido. Podem existir vários motivos: talvez não houvesse dinheiro no momento ou, quem sabe, não tenham realmente gostado do meu serviço — apesar dos elogios no final. O que me deixou indignado foi a falta de respeito, a ausência de qualquer satisfação. Num ambiente verdadeiramente artístico prevalece a cultura coletiva e de colaboração - não me importaria em trabalhar por um período sem receber, como apoiador, se esse fosse o combinado - já apoiei iniciativas sem receber nada. Outro motivo que me levou a escrever este relato é que hoje entrei no Google para ver a pontuação da casa e me deparei com depoimentos de bandas dizendo que também não receberam. Estou tentando seguir a carreira de músico, e sei o quanto estudamos durante anos, abrimos mão da família, amigos e lazer, ensaiamos quase todos os dias durante horas, trabalhamos duro para manter a vida e conseguir comprar equipamentos caríssimos para levar qualidade sonora ao público. É doloroso ler que colegas músicos, mesmo com um acordo feito, não foram remunerados pelo seu trabalho. É uma pena, porque a estrutura da casa é muito bacana e o bairro da Vila Romana realmente precisa de propostas musicais como essa. Meus sentimentos aos músicos e aos trabalhadores extras que, assim como eu, podem ter dado seu melhor e não receberam o que lhes era de direito.

Lugar muito charmoso, ótimas músicas, preço razoavelmente bom (considerando os preços de São Paulo né kkkkk). Mas péssimo serviço, muito ruim mesmo. Fui em uma sexta a noite e só tinha um garçom, comida demorava para chegar e às vezes chegava morna até. Precisam contratar urgentemente mais garçons e cozinheiros.

Chegamos 20h50. Fomos informados que a música começaria às 21h. Saímos de lá às 22h15 e a banda não havia começado a tocar. Queriam nos cobrar R$30 por pessoa de cachê (de quê?). Reclamamos e baixaram para R$10 por pessoa, ainda sem motivo. Mas achei melhor pagar para não se incomodar. Na verdade, era para pedirem desculpas pela demora e se oferecer até para dar um desconto… A caipirinha “de frutas”, não tinha fruta… era um soro adocicado com uma bebida alcoólica. Isso não é caipirinha nunca… Não deu para tomar. Os pastéis, com muito óleo, foram servidos diretamente na bandeja de madeira (o que já não é admissível, pois se trata de superfície porosa e sujeita à contaminação), a qual ainda não aparentava estar limpa… Acho que ainda falta cuidado com o cliente…

Infelizmente, o bar deixa a desejar quando se trata de profissionalismo com os artistas que se apresentam no local. Não demonstra compromisso em cumprir os pagamentos acordados com os músicos, o que é extremamente desrespeitoso com quem oferece seu tempo e talento para animar o ambiente. Um espaço que valoriza a música ao vivo deveria, no mínimo, honrar os acordos feitos. Uma pena, pois o local tem potencial — mas falta respeito com os profissionais da cultura.